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O POUCO & O DA PRECISÃO NO SERTÃO

@Arysson Soares Fomos criados no Siridó de nós ouvindo a cantiga de grilo e ao mesmo tempo tentando decifrar o viver do nosso povo em tom da verdade. Quando no princípio tudo era muito difícil Thomáz de Araújo nosso 9° avoengo aqui fincava mourões de aroeira em sustentação a vivenda de taipa, parte de pedra ou lá adiante de tijolo, currais grandes mais bons. Na cozinha era o básico, o trivial o recomendado, nada faltava mais tudo era regulado como dizia mamãe. Nada de estruiçao, de destruição ou de perdas, todos viviam-se bem na medida do viver. Aqui  vez por outra o tostão sobrado porém fruto do economizado era guardado em baús em esmero cuidado. Nada mais justo do que a precisão e o recado. Ninguém vivia  de luxo, nem tão pouco de vaidades, aqui tudo era bom mais o bom mesmo era o tostãozinho da necessidade. Certa vez uma senhora já de idade bem avançada disse: O aposento de dois se consume um e o outro era guardado... Enfim, no sertão as cousas sempre fluíram na naturalidad...

"COUSAS DE ANTIGAMENTE DO SERIDÓ"

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@Arysson Soares Espiando umas anotações velhas encontrei algumas curiosidades dentre elas uma interessante.  "Moça depois de dois dias de casada tinha que prestar atenção na folha do calendário enficado na parede"... Ali tinha que também que ficar de olhos  👀na cronologia da Lua e nos nomes do santos de cada dia. Pra bandas de  Jucurutu contou uma senhora já com seus 96 anos a seguinte: Casal que queria ou desejava ter um filho desse ou daquele Sexo, tinha que ficar atentos no lunário da casa grande e no tempo. Mulher fértil na Lua Nova engravidava ligeiro e era tire queda vim➡ menino🏃‍♂ por sua vez mulher fértil na Lua Cheia era certeiro aquela gravidez sair uma Menina 🏃🏻‍♀