Silhão? Cultura Nordestina
Escrito por: ARYSSON Soares
Remexendo aqui nesta noite um bucado de cousas do tempo de Caim fui de encontro a um rebanho de cousas boas, dentre elas o tal SILHÃO 🌵.
Pois diga!
No SIRIDÓ tudo começou assim🌵
Mais ou menos em mil e bote pouco, um magrote de homens de bens chegaram no velho Recife vindos das ilhas insulanas, os mesmos parece não terem gostados do litoral pernambucano e vinheram abrindo caminhos e saltando estradas até esbarrarem bem aqui neste chão chamado já de Siridó. Andaram, há de se supor, em cima dos próprios pés ou em montarias. O costume permaneceu até as décadas primeiras do século passado conquanto ainda hoje, de raro, se observa o andar a pé ou a cavalo.
Pois bem, mamãe falava num tal de SILHÃO de fulana de tal que enganchou bem acolá. Este Silhão ou antiga Sela de Cavalo para mulheres foi utilizado no início do século XX nos caminhos do velho e querido SERIDÓ 🌵.
Interessante os nossos ancestrais masculinos chegaram e fizeram exímias montarias em cavalos, burra de selas, cangalhas, ou em osso como diz papai.
Mais as nossas avós vigi santíssima ou andavam a pé ou bem montadas em silhões parecendo gente ricas nos sertões de Caicó. Eram os silhões de um estribo e um “cabeçote” para prender a outra perna, como todas as selas femininas antigas, com direito a revestimento em couro preto ou cru brilhoso decorado e recheio original de palha vegetal, este silhões eram top's como dizem hoje em dia. Pois é eu só sei que SILHÃO era coisa fina e chic dizia minha saudosa mãe _Iracema.
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