Empresas espanholas têm interesse em expandir áreas.


 O secretário Guilherme Saldanha fala que empresas espanholas como a Bollo International Fruits, a CNR, e a Agrícola Potiguar, que já operam na região, demonstraram interesse na nova rodada de licitações que ampliará em mil hectares a infraestrutura do Baixo Assu, que possui, atualmente, três mil hectares, que começaram a ser preparados no governo Garibaldi Alves (1994-2002). As empresas operam, respectivamente nas cidades de Mossoró, Jandaíra e Assu.

“Recuperamos toda a infraestrutura de irrigação da segunda etapa. Foram revistos os canais, instalações elétricas e estações de bombeamento. E estamos entregando as escrituras das terras aos irrigantes, os empresários que não tinham os seus documentos definitivos”, diz Saldanha. Os editais foram lançados no dia 15 de e a abertura da primeira ata da licitação será dia 30 de novembro, em Mossoró.  

O empresário que começa a custear uma mata bruta, irriga a terra e deixa produzindo melão investiu, em média, R$ 35 mil por hectare. Como o projeto Baixo Assu possui três mil hectares, o valor teórico do investimento pode chegar em até R$ 105 milhões, caso seja bem sucedido.
Estima-se que cada hectare irrigado gere um emprego direto, impactando de maneira significativa as cidades da região pelo efeito multiplicador que a geração de renda proporciona. O secretário também aponta para a quantidade empregos indiretos. 

“Imagine 300 a 400 carretas saindo lá da área produtora e indo para Natal. Esse movimento, por si só, incentiva o comércio de alimentação, borracheiros e pequenos negócios em geral. É uma cadeia muito grande, considerando o investimento inicial do grande empresário”, declara.  O governo do Estado espera que a área plantada se expanda até 20 mil hectares em cinco anos. 

Fonte: Tribuna do Norte.

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